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“Economia de Francisco e Clara” reúne lideranças da BAP em parceria com a Rede Salesiana Brasil

No dia 27 de junho, a Inspetoria Nossa Senhora Aparecida (BAP) realizou um evento online sobre a Economia de Francisco e Clara, através da plataforma Zoom, com a participação de cerca de 80 pessoas, entre Diretoras, Diretores, Responsáveis Administrativos, Coordenadoras e Assessores de Pastoral, Coordenadores de Projetos e Comunicadores.

O evento foi planejado e realizado em sinergia entre os Âmbitos Administração, Pastoral e Comunicação Social, através das coordenadoras inspetoriais, Irmãs Dorcelina Rampi, Teresa Cristina P. Domiciano e Maike Loes, e contou com a parceria da Rede Salesiana Brasil, o que possibilitou abrir o encontro para outras Inspetorias FMA e SDB, em nível de Brasil.

O encontro teve início com a acolhida dos participantes e um momento de espiritualidade destacando a importância de se refletir sobre a Economia, a Casa comum e o coração da Encíclica Laudato Si’: “tudo está interligado”. Além disto, a oração inicial convidou os participantes a se unirem a tudo o que vive e respira, para louvar e agradecer ao Senhor!

O encontro, cujo objetivo era ser resposta aos apelos do Papa Francisco que convoca constantemente ao cuidado da Casa Comum, foi assessorado por Eduardo Brasileiro, membro da Equipe de Coordenação da Articulação Brasileira pela Economia de Francisco e Clara (ABEFC) que tem por missão fomentar projetos de novas economias.

Na ocasião, Eduardo apresentou o tema através de uma conferência intitulada Educação Católica e o novo humanismo a partir do Papa Francisco, que causou impacto, despertando o interesse dos participantes que se sentiram interpelados a desenvolver ações e projetos que ajudem a “realmar a economia”.

Após as colocações de Eduardo Brasileiro, os participantes foram divididos em grupos para um momento de partilha, fazendo eco aos conceitos, números e gráficos apresentados, às provocações e aos exemplos concretos de uma “economia com alma”, através da qual é possível “fazer algo, fazer juntos e fazer acontecer alternativas”.

Em seguida, os participantes fizeram suas partilhas, destacando pontos muito relevantes, com um olhar voltando para as práticas educativas, por exemplo: “despertar o olhar para o coletivo; experiências e vivências a partir do sentir do outro”. “A necessidade de refletir sobre as ações cotidianas, tanto em nível pessoal quanto profissional e na missão”.

Um argumento destacado por vários grupos foi a formação para todas as equipes locais, de modo a contribuir para que a Economia de Francisco e Clara seja vivida como “estilo de vida”, seja realmente incorporada nas práticas cotidianas.

Outros pontos levantados pelos grupos foram: a “força das periferias”, a proximidade com as Obras Sociais, a cultura do encontro como enfrentamento ao individualismo, a economia solidária, a valorização dos produtos locais, das cooperativas, o fortalecimento da consciência social, as parcerias com organizações sociais, debates, discussões, projetos de pesquisa, consumismo descontrolado e prática do descarte, alfabetização política e econômica, continuidade de processos já iniciados  nas diferentes presenças.

Um sentimento de gratidão tomou conta dos participantes e já se vislumbra um caminho a ser trilhado como Inspetoria BAP para que a missão educativa seja cada vez mais pautada na “Economia de Francisco e Clara”, como propõe também o XXIV Capítulo Geral das Filhas de Maria Auxiliadora: ser presença geradora de vida na contemporaneidade. Torna-se urgente decidir: pela casa comum, uma economia diferente!

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