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Capítulo Geral XXIII – saúde e cura

Mornese (Itália). O assunto que Dom Thomas Menamparampil ofereceu às capitulares que estão fazendo seus exercícios espirituais, hoje, foi “a cura de si”: Ame a você mesma, caso contrário não estará em condição de amar os outros», é a primeira exortação dirigida às participantes.

 “Tenham cuidado com sua saúde, alimentem-se bem, repousem, reforcem suas energias, tornem-se sempre mais fortes,  dia após dia, sejam empreendedoras, cheias de recursos, criativas, façam de tal forma que o frescor do espírito de vocês seja visível, deixem que a luz de sua alegria possa irradiar para quantos se aproximem. Possa a alegria do Evangelho dar-lhes força». Dom Thomas convidou, portanto, a não cair no pessimismo «Sejam simplesmente realistas. Confiem em Deus e contem com Ele, deixem seus insucessos e fracassos com Ele. Ele não precisa dos sucessos de vocês, mas precisa de vocês”.

Em seguida Dom Thomas convidou a olhar com realismo também a dimensão da dor e do sofrimento, que são naturais na existência humana, mesmo que o mundo procure escondê-lo. É preciso aprender a gerir as próprias preocupações e a ansiedade com equilíbrio e sabedoria.

“Quando vocês estão chateadas ou agitadas – continuou o prelado – não procurem simplesmente suprimir o ressentimento pelas ofensas recebidas, mas procurem compreendê-las e aceitá-las; deixem que estes sentimentos sigam seu ritmo normal, que suas asperezas súbitas cheguem ao máximo, até o seu declínio gradual e seu desparecimento. O agitar-se pela sua persistência somente aumentaria o sofrimento de vocês. Reconheçam sua presença com bondade e paciência”

Muitas vezes o peso de seus pecados pode retardar o caminho: «Deixe-os para trás. Cure-se. Procure com o Senhor o perdão e a remissão dos pecados. Peça perdão àqueles a quem você ofendeu. Perdoe a si mesmo; isso é mais difícil que perdoar os outros. (…) Deixe que sua dor se una ao sofrimento da humanidade»

Nos diversos processos de cura a presença e a ajuda da comunidade pode ser fundamental: «Uma comunidade se mantém unida por vínculos de amor. Mas, amar uma outra pessoa tem seu risco, exige empenho sempre. Por outra parte, quando aceitamos o risco de amar, conseguimos acesso aos imensos recursos da outra pessoa, compreendidas as suas energias espirituais, que se multiplicam cem vezes se escolhermos pertencer a uma comunidade religiosa decidida e vigorosa, de pessoas que de forma definitiva decidiram dedicar-se à construção do Reino. Com esta fé nós podemos sacudir o universo».

Na Boa Noite, Madre Yvonne, lembrando o dia vivido no signo da penitência e da reconciliação, destacou a urgência de recuperar relações fraternas de comunhão, alimentar atitudes positivas e construtivas, amadurecer sempre mais no sentido de uma comunidade cuja base é a humanidade redimida pelo amor: uma humanidade verdadeira e profunda que tem sempre necessidade de abrir seu coração ao perdão de Deus, de se sentir amada e de entregar-se ao amor.

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