No dia 16 de maio, a equipe de colaboradores do CCA Santa Lúcia, situado na Zona Sul de São Paulo, participou de mais uma parada socioeducativa, um momento dedicado ao estudo, avaliação e planejamento das atividades do serviço, conforme previsto no calendário anual. O encontro foi organizado pela coordenadora de pastoral, Irmã Maria das Graças Rodrigues, FMA, e teve como foco a partilha e aprofundamento das Linhas Orientadoras da Missão Educativa das Filhas de Maria Auxiliadora – LOME.
Durante a manhã de estudos, os participantes foram divididos em grupos para refletirem sobre diferentes capítulos do documento. A dinâmica envolveu a apresentação dos principais pontos de cada capítulo, seguida de diálogos sobre como os conteúdos se conectam com a prática cotidiana da comunidade educativa.
O grupo responsável pelo 2º capítulo, composto pela educadora Vilma, pela assistente técnica Rosana e pela colaboradora Jane, destacou a importância da predileção pelos jovens como essência da missão salesiana. Relembraram que, sem os jovens, não há razão para a existência da obra, e que essa predileção mantém viva a chama do carisma de Dom Bosco.
Na sequência, Viviane, coordenadora do projeto, apresentou as reflexões sobre o 3º capítulo, que trata sobre a Comunidade Educativa. Ela ressaltou que essa comunidade vai além dos colaboradores, incluindo as crianças, suas famílias, as Filhas de Maria Auxiliadora e toda a vizinhança. Foi compartilhado o conceito de insieme, palavra italiana que significa mais do que estar juntos — significa agir em comunhão, em sintonia, para alcançar objetivos comuns.
O 4º capítulo foi apresentado pelo educador Miguel e pelas colaboradoras Amaildes e Telma. O grupo enfatizou a necessidade de apresentar um Jesus próximo e acessível às crianças e adolescentes, de forma que, por meio das atitudes dos educadores, eles possam reconhecer Sua presença e vivenciar a experiência do encontro com o amor divino.
Encerrando o momento de estudo, o 6º capítulo foi apresentado pela auxiliar administrativa Kawane, pela cozinheira Franciele, pela colaboradora operacional Andreia e pela jovem aprendiz Gabrielle. O grupo trouxe à tona o verdadeiro sentido do ambiente educativo salesiano, destacando que ele vai além da estrutura física e dos métodos formais. Trata-se de uma vivência construída diariamente com base na presença, na escuta e na ação preventiva — marcas fundamentais da pedagogia salesiana.
A parada socioeducativa foi mais do que um momento de formação: foi uma renovação do compromisso com a missão de educar segundo os valores salesianos, para que, como diz o Evangelho, «todos tenham vida, e a tenham em abundância».



