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Educação e relacionamento entre pais, escola e alunos

Não basta ser pai, ser mãe, ser educador: tem que participar, sim!

Crianças e jovens que, sentem a família realmente interessada em suas vidas e cotidiano escolar, tendem a se sentir mais motivadas para realizar suas tarefas, para interagir com os colegas e para participar de atividades escolares. Na medida em que se sentem valorizadas pela família, tendem a se tratar com consideração, e isso se reflete em segurança emocional e também em notas melhores, como apontam mais de 100 estudos internacionais analisados pelo Prof. Leo Fraiman em sua tese de mestrado pela Universidade de São Paulo (USP).

Em casa, portanto, é interessante separar um ou dois momentos durante a semana para conversar com os filhos e realmente ouvir o que eles têm a dizer: como é o dia-a-dia na escola, de quais aulas eles gostam mais, por quais temas eles menos se interessam e os motivos, quais professores são mais inspiradores, entre outras questões que fazem com que o pai, mãe, tios, avós, enfim, com que a família consiga visualizar aquele colégio pela visão da criança ou do jovem.

Mostre interesse pela vida escolar e procure conversar não somente sobre as matérias. O que aconteceu de legal essa semana?

Houve algum momento difícil? Como você fez para lidar com isso? Algo te deixou feliz nestes últimos dias? Perguntas assim podem abrir mais espaço para o diálogo.
Como estar presente, contudo, em um momento em que ninguém mais parece ter tempo para ouvir, para estar realmente presente? No dia-a-dia, atitudes simples como visitar a escola que os filhos frequentam podem parecer óbvias, mas muitas vezes, passam batido. Por que isso é importante? Porque os pais e responsáveis que conhecem o ambiente físico e os profissionais com os quais seus filhos passam a maior parte dos seus dias conseguem entender melhor e serem mais compreensivos quando eles relatam algum acontecimento.

Outra atitude simples e efetiva é anotar na agenda as datas dos eventos escolares, como a feira de ciências ou a festa junina, para garantir sua presença. Na hora que entra a banda, ao bater uma falta importante na final do campeonato, ao receber um prêmio, o olhar dos filhos se volta aos pais na plateia. Se eles estão ausentes, o vazio fica cravado no peito e dói muito.
O amor é um sentimento, mas é também um verbo. Quem ama, mostra que se importa. Na prática, pais que se importam de verdade tem uma chance muito maior de serem importados para o coração de seus filhos, o que os torna mais seguros, mais felizes e também mais realizados. É exatamente isso que todo pai e toda mãe quer passar para seus filhos. E você, como tem participado da vida escolar deles?

Por  Leo Fraiman

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